Um Adeus com Vista para a Lagoa: A experiência com uma funerária na Pampulha BH

Como escolher um agente funerário
A busca por um ambiente sereno e a arquitetura do luto
O erro de achar que a distância é um problema e a dica para uma cerimônia mais reservada
A Pampulha, para mim, sempre teve um ar de tranquilidade, de modernidade. O cartão-postal de BH. Por isso, quando uma família ligada à arquitetura e à UFMG me pediu ajuda, a busca por uma funerária na Pampulha BH pareceu o caminho mais natural. Eles não queriam a agitação do centro, mas um espaço que refletisse a apreciação pelo belo e pela natureza que o falecido tinha.
O desafio, para alguns, pode ser a percepção de distância. O erro é descartar a região por achar que é “longe demais”, sem considerar as vantagens. O que encontramos foi um espaço com uma arquitetura limpa, janelas amplas que davam para um jardim bem cuidado e uma incrível sensação de paz. O ar parecia diferente, mais leve. A facilidade para estacionar, a ausência do barulho incessante do trânsito, tudo contribuía para uma atmosfera mais introspectiva.
A minha dica é: se a pessoa que partiu valorizava a arte, a natureza ou simplesmente a tranquilidade, considere fortemente uma funerária na Pampulha BH. A experiência pode ser muito mais serena e reservada. A brisa que vinha da direção da lagoa, o silêncio respeitoso, o ambiente de paz… tudo aquilo não parecia um lugar de luto, mas um lugar de contemplação. E a despedida se tornou exatamente isso: uma bela e serena contemplação da vida que ele viveu.