A Serenidade no Alto da Cidade: Uma despedida no Cemitério Parque da Colina em BH

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A atmosfera de paz e natureza que redefine a experiência do luto

 

 

Uma reflexão sobre como o ambiente influencia a nossa memória do adeus

 

Há lugares em Belo Horizonte que parecem flutuar acima da agitação da cidade. O Cemitério Parque da Colina em BH é um desses lugares. Estive lá recentemente, na despedida da mãe de uma amiga, e a experiência me fez refletir sobre como o ambiente físico pode transformar a nossa percepção do luto.

Ao passar pelos portões, a sensação não é a de entrar em um cemitério, mas em um grande parque. O que se ouve não é o barulho do trânsito, mas o som do vento nos muitos ciprestes. O que se vê não são túmulos apinhados, mas gramados verdes e amplos, com as lápides discretas e uniformes, o que traz um senso de ordem e igualdade. Lembro de olhar para o horizonte e ver o céu vasto. Havia uma atmosfera de paz, de amplitude, que parecia dar espaço para a dor respirar.

Esta não é uma dica, mas uma reflexão. O ambiente da despedida se torna, para sempre, parte da memória daquele dia. Um lugar como o Cemitério Parque da Colina em BH nos mostra como a arquitetura e o paisagismo podem servir ativamente ao processo de luto. A beleza e a serenidade do espaço não apagam a dor, claro, mas a acolhem de uma forma diferente. A visita para prestar homenagem deixa de ser um ato pesado e se transforma em um momento de recordação em meio à natureza, o que, para mim, é um consolo imenso.