Onde a terra encontra o céu: A escolha de um crematório em BH

 

Como escolher um agente funerário

Não é só um lugar, é o cenário da última memória

 

 

O erro de não visitar e a importância da atmosfera do local

 

Quando a decisão pela cremação é tomada, surge uma questão muito prática, mas carregada de simbolismo: qual crematório em BH? As pessoas tendem a pensar que são todos iguais, um lugar funcional para um procedimento técnico. Eu mesma já pensei assim. Até que precisei ajudar uma família muito querida a fazer essa escolha e percebi a profundidade dessa decisão.

O desafio é que você está escolhendo o último lugar em que verá a pessoa. É o cenário da última despedida. O erro seria escolher baseado apenas na localização ou no preço, sem nunca ter colocado os pés lá. Um amigo cometeu esse erro. Escolheu um crematório em BH pela internet para a mãe e, ao chegar lá no dia, se deparou com um ambiente frio, impessoal, que em nada combinava com a personalidade vibrante dela. Ele se arrependeu amargamente.

A minha dica é, se houver a mínima possibilidade, visite antes. Sinta o lugar. Foi o que fiz com essa família. Fomos a dois locais. O primeiro era moderno, mas frio. O segundo, um pouco mais afastado, tinha um jardim imenso, o som de água correndo e uma capela com janelas de vidro que davam para uma mata. O ar ali parecia mais leve. O cheiro era de mato, de vida. A filha do falecido olhou pra mim e disse: “É aqui. Meu pai ia amar esse lugar”. A preferência dela, e a minha, foi pela atmosfera de paz. A escolha do crematório em BH certo transformou o que poderia ser um evento traumático em uma cerimônia serena, uma homenagem que realmente fazia sentido com quem partiu.