
Como escolher um agente funerário
A decisão calculada: Minha jornada para contratar um plano funerário em BH
Por que, como advogada, eu decidi planejar o inevitável
O erro de achar que é coisa pra “depois” e a paz que essa escolha me trouxe
Vamos falar de um assunto que todo mundo evita: a morte. E mais especificamente, o planejamento para ela. Como advogada, eu lido com contratos, com prevenção de litígios, com planejamento sucessório. É o meu dia a dia. Então, por que diabos eu adiaria a decisão sobre o meu próprio fim ou o dos meus pais? A ficha caiu depois da terceira vez que precisei socorrer alguém com uma emergência funerária. O estresse, a vulnerabilidade, os gastos inesperados… Eu decidi que não queria aquilo pra minha família. E comecei a pesquisar sobre plano funerário em BH.
O desafio inicial é vencer o tabu. Minha mãe, quando toquei no assunto, ficou horrorizada. “Credo, filha! Tá chamando coisa ruim!”. Tive que sentar com ela, com meu pai, e explicar com a calma de quem explica um contrato complexo. Não é sobre morrer, é sobre viver em paz sabendo que a parte mais difícil já está organizada. O erro comum é achar que isso é só para idosos. Uai, eu tenho 40! E a tranquilidade que isso me deu é algo que dinheiro nenhum compra. Pesquisar sobre plano funerário em BH foi um ato de amor próprio e pela minha família.
Minha dica prática: leia as letras miúdas. Como advogada, sou chata com isso. O que o plano cobre exatamente? Cremação? Translado entre cidades? Qual o limite de gastos com a urna? Comparei umas três empresas. Senti o cheiro do café em cada escritório, observei a forma como os consultores falavam do assunto. A minha preferência foi por um plano que oferecia um “gestor familiar”, uma pessoa dedicada na hora H. A reação do meu irmão foi a melhor: “Nossa, que alívio. Na hora eu não ia saber nem pra onde correr”. Contratar um plano funerário em BH não foi uma decisão mórbida. Foi a decisão mais lúcida e libertadora que tomei nos últimos anos.