A estrada do silêncio: contratando o transporte funerário em Belo Horizonte

Como escolher um agente funerário
Não é só um carro, é a carruagem da última despedida
O erro de não perguntar sobre a frota e a importância da dignidade no trajeto
A gente nunca para pra pensar nisso até precisar. O carro fúnebre. Para a maioria, é só aquele veículo grande e escuro que a gente vê passar e desvia o olhar. Mas quando é alguém seu ali dentro, cada detalhe importa. A necessidade de contratar o transporte funerário em Belo Horizonte veio junto com uma situação delicada: um velório no interior, mas o sepultamento seria em BH. Uma viagem de quase duas horas.
O desafio, para mim, foi pensar além do óbvio “preciso de um carro”. O erro seria assumir que todo serviço é igual. No meio da dor, a gente só quer resolver, mas eu me forcei a pensar: como meu tio, que era um homem tão discreto e elegante, faria sua última viagem? Eu não podia aceitar um veículo velho, malcuidado. Lembro de estar ao telefone e, enquanto o atendente falava, eu olhava pela janela do meu escritório a movimentação da Afonso Pena, pensando em como o cortejo passaria por ali.
A minha dica prática: pergunte sobre a frota. “Como são os veículos de vocês? São novos, discretos?”. Parece uma pergunta fria, mas ela é sobre zelo. A empresa que escolhi me ofereceu a opção de ver fotos dos carros. Eram sóbrios, modernos, impecáveis. Essa transparência me deu uma segurança enorme. A minha preferência foi por um que, por dentro, era todo organizado, transmitindo uma sensação de respeito. Contratar o transporte funerário em Belo Horizonte é cuidar para que o último passeio de quem amamos seja tão digno quanto a vida que ele teve.