A Arte de Restaurar a Serenidade: A importância da necromaquiagem em BH
Mais que maquiagem, um ato de carinho para preservar a identidade
O erro de achar que é algo fútil e a dica de como fazer seus pedidos
Minha tia-avó era uma mulher de uma elegância ímpar. Sempre com um batom discreto, cor de boca, e o cabelo impecavelmente arrumado. Quando ela partiu, a preocupação da minha mãe era uma só: “Sua tia precisa estar bonita, Lili. Como ela sempre foi”. Foi nesse momento que entendi a profundidade de um serviço como a necromaquiagem em BH.
O desafio é que a palavra “maquiagem” pode soar fútil num momento de luto. O erro é pensar assim. Não se trata de vaidade, mas de identidade. Trata-se de olhar para a pessoa no velório e reconhecê-la em sua plenitude, não nas marcas que uma doença ou um acidente possam ter deixado. É um ato de amor que visa restaurar a imagem que guardamos no coração.
A dica de ouro que aprendi e aplico: leve uma foto recente e seja específico. Conversei com a profissional da funerária. “Olha, essa foto é de duas semanas atrás. O batom dela era sempre nesse tom. Ela não gostava de nada pesado, só um ar de saúde”. Entreguei o batom que ela mais usava. O resultado foi de uma delicadeza e de um realismo impressionantes. Quando minha mãe a viu, ela chorou, mas de um jeito diferente. Era um choro de alívio. “É ela. É a minha irmã”. Uma boa necromaquiagem em BH não cria uma máscara, ela devolve um rosto familiar. E isso, meu amigo, é um presente inestimável.