A última viagem: Entendendo o translado de corpo em BH

Como escolher um agente funerário
A complexa logística e a carga emocional de mover quem se ama
O meu erro por desconhecimento e a dica sobre a importância da especialização
Eu me considerava experiente no assunto “funeral” até precisar lidar com a necessidade de um translado de corpo em BH. Um parente de um cliente faleceu aqui, mas a família inteira era do interior da Bahia e o desejo era que ele fosse sepultado lá. De repente, uma nova camada de complexidade surgiu: autorizações, preparações específicas, logística rodoviária… um pesadelo burocrático.
O meu erro, no início, foi pensar que qualquer funerária faria isso de forma rotineira. Ledo engano. O desafio é que o translado, principalmente interestadual, exige um conhecimento técnico e uma documentação muito específica. Liguei para a primeira funerária e senti uma enorme insegurança na voz do atendente. Ele não sabia me dar informações precisas sobre as exigências sanitárias da Bahia, por exemplo. Eu senti aquele frio na espinha de quem percebe que está em terreno perigoso.
A minha dica de ouro é: ao precisar de um translado de corpo em BH, a sua primeira pergunta para a funerária deve ser: “Vocês são especializados em translado interestadual?”. A diferença é gritante. Encontrei uma empresa que tinha um departamento só para isso. O rapaz que me atendeu sabia de cor as portarias, os documentos necessários, o tempo de viagem, o tipo de preparação que o corpo precisava receber para aguentar o trajeto. Ele me passou uma segurança imediata. Lembro de desligar o telefone e respirar aliviada, sentindo a tensão nos meus ombros diminuir. Contratar quem realmente entende do riscado não é um luxo, é uma necessidade absoluta para evitar que a dor da perda se transforme em um caos logístico.