Entre a história e a natureza: A escolha entre os cemitérios em Belo Horizonte

O que uma funerária faz em BH

 

Cemitério-parque ou tradicional? O que levar em conta na decisão final

 

 

O erro de não visitar e a dica para encontrar o local de repouso ideal

 

Belo Horizonte guarda em seus cemitérios a própria história. De um lado, os tradicionais, como o do Bonfim, com seus mausoléus imponentes, o som dos seus passos em paralelepípedos centenários, um lugar que respira memória e ancestralidade. Do outro, os cemitérios-parque, com sua grama verdejante, o cheiro de mato, o vento nas árvores, uma sensação de paz e integração com a natureza. Já estive nos dois tipos de cemitérios em Belo Horizonte em despedidas diferentes, e a atmosfera de cada um é única.

O desafio é escolher o ambiente que mais conforta a família que fica. O erro é decidir com base em preconceitos, sem visitar. “Ah, cemitério antigo é deprimente” ou “Cemitério-parque é muito longe”. A verdade é que a sensação é muito pessoal. Já vi famílias encontrarem uma paz imensa ao lado do túmulo de gerações no Bonfim, e outras sentirem um alívio profundo caminhando pelo gramado de um cemitério-parque.

A minha dica de ouro é: se puder, vá até lá. Caminhe um pouco. Sente-se em um banco. O que aquele lugar te transmite? É um lugar onde você se sentiria bem para voltar, para recordar? Não há escolha certa ou errada entre os cemitérios em Belo Horizonte. Recentemente, ajudei uma amiga cuja mãe era apaixonada por natureza. A escolha por um cemitério-parque foi quase instantânea. No dia do sepultamento, em meio ao verde e ao som dos pássaros, ela me disse: “Ela ia gostar daqui”. E é isso que importa. O local do último repouso é, na verdade, um lugar de paz para os que continuam a jornada.