Perto de casa, perto do coração? A minha busca pela funerária mais próxima em BH

Como escolher um agente funerário

 

O dilema entre a conveniência da proximidade e a busca por um serviço de confiança

 

 

O erro de achar que “perto” é sempre melhor e como equilibrei a minha escolha

 

Desta vez, o silêncio do luto se instalou na minha própria rua. Um vizinho muito querido, que eu via todos os dias passeando com o cachorro. A família, compreensivelmente atordoada, me pediu ajuda. E a primeira coisa que veio à mente de todos foi a conveniência. Havia uma funerária a três quarteirões de casa. A busca pela funerária mais próxima em BH parecia a solução mais lógica e imediata.

O dilema se instalou na hora. Meu cérebro prático dizia: “É perto, vai ser mais rápido, mais fácil para assinar os papéis, para resolver tudo”. Mas meu coração, treinado pelas experiências passadas, sussurrava: “Será que ‘perto’ é sinônimo de ‘bom’?”. O erro clássico seria calçar o sapato e ir andando até lá, assumindo que por ser um “vizinho”, o serviço seria de confiança. A familiaridade da minha própria rua, de repente, pareceu diferente, carregada de uma nova responsabilidade.

Minha dica é usar a proximidade como um critério de desempate, não como o fator principal. Peguei meu celular e, em vez de só olhar o mapa, abri a página de avaliação daquela funerária mais próxima em BH. Li uns cinco ou seis comentários. Vi que tinham um site organizado. O sentimento foi positivo. Só então eu liguei. Para a minha grata surpresa, o atendimento foi tão acolhedor quanto o das outras empresas que eu já havia contatado em outras ocasiões. Acabamos optando por eles. E foi a decisão certa. A conveniência de resolver tudo ali, pertinho de casa, tirou um estresse logístico enorme da família. Mas foi uma conveniência checada, verificada. Às vezes, a gente tem a sorte de encontrar o cuidado que precisa bem ao nosso lado. E poder confiar em um “vizinho” nesse momento, uai, é um conforto a mais.