Um funeral para um membro da família: conhecendo a funerária pet em Belo Horizonte

 

Como escolher um agente funerário

 

 

Do velório simbólico à urna de recordação, o direito a uma despedida completa

 

 

O erro de achar que é “exagero” e como o ritual ajuda na elaboração do luto

 

Depois da minha experiência com o Beethoven, o assunto veio à tona no meu escritório. Uma colega, cuja gatinha estava em fase terminal, me procurou, com os olhos cheios d’água. “Lili, vi como você fez com o seu cachorro… eu quero dar um adeus digno para a minha Miu Miu, mas tenho vergonha de parecer uma louca”. Foi quando eu apresentei a ela o conceito de uma funerária pet em Belo Horizonte.

O desafio é vencer o tabu, o julgamento interno ou externo de que certos rituais são um “exagero” para um animal. O erro é se privar de um processo de despedida por medo do que os outros vão pensar. O luto não tem hierarquia. Amor é amor. E a dor da perda precisa de rituais para ser processada.

A minha dica é: permita-se. Explore as opções que uma funerária pet em Belo Horizonte oferece. Fomos juntas visitar um lugar. Havia uma pequena sala de despedida, muito serena. Vimos as opções de urnas, de memoriais – como um pingente com a marquinha da pata gravada. Minha colega optou por uma cerimônia de despedida só para ela e o marido. Lembro dela me dizendo depois, com uma calma que eu não via há semanas: “Foi a melhor coisa que fiz. Pude chorar, agradecer, me despedir. Não foi um exagero, foi uma necessidade”. E essa é a verdade. Um serviço funerário, seja para humanos ou para pets, é sobre isso: oferecer ferramentas para que a gente possa atravessar a dor e transformar a saudade em uma memória de paz.